Um espaço para experimentação. Na fábrica da Viúva Lamego cultiva-se o encontro entre autores e mestres artesãos: uma relação a favor da descoberta.
A partir dos anos 1930, um dos pilares da Viúva Lamego foi a colaboração com artistas plásticos, que viram potencial criativo nas características do azulejo. Estando presentes na fábrica, falando com os artesãos e participando em todas as fases dos projectos, criadores de diferentes quadrantes contribuíram para a revitalização da cerâmica artística em Portugal.
Um dos casos mais paradigmáticos é o de Jorge Barradas, cuja carreira multifacetada se iniciou no desenho de humor e publicidade para culminar na cerâmica e azulejo. O trabalho pioneiro que desenvolveu na área - criado em parte na Viúva Lamego -, contribuiu para ser considerado figura chave da renovação da cerâmica a nível nacional e para inspirar vários artistas mais novos que o seguiram, como Manuel Cargaleiro ou Querubim Lapa.
A Viúva Lamego é uma fábrica que se abre ao mundo, com os seus 171 anos de história e saber fazer, sem deixar de pensar no futuro, no desenvolvimento de novas abordagens e na inovação. Um ciclo virtuoso que potencia a criação artística e o saber fazer, através da estreita colaboração entre artistas e artesãos.
Com a identificação do Autor (portfolio atualizado e uma carta de apresentação) e a descrição do projeto (apresente o projeto que pretende desenvolver na fábrica, o mais detalhado possível).
Confirmada a elegibilidade da proposta, é feita uma avaliação dos recursos necessários, como equipas de apoio, materiais, espaço físico e duração estimada. Em função da respetiva avaliação será feito e enviado um orçamento.